Nascido em São Paulo/SP, SERGIO SACHI manifestou desde cedo sua aptidão para a Música, e sua imensa paixão por ela. Especialmente pela Composição e Criação. Escreveu sua primeira canção aos 14 anos – fruto de um trabalho escolar. E, desde então, nunca mais parou.
Com 16 anos, fundou sua primeira Banda, de nome bastante inusitado: AXIBITE ABASCUMASTEMUS. Seus integrantes – colegas de escola – eram pouco aptos na área. Em razão disto, os primeiros tempos foram de muitas vaias por parte do público, nos festivais estudantís dos quais participavam. Mesmo assim, ao final de 1 ano de muito ensaio, lograram arrebatar alguns prêmios, bastante motivadores.
Dissolvida a Banda, e decidido a seguir em frente, Sergio Sachi atendeu à necedssidade premente de conhecer e aperfeiçoar-se no ofício que escolheu. Assim, estudou Violão Clássico com Ângela Muner, e, após, cocluiu seu curso de Música na Faculdade Paulista de Arre (FAP-ARTE). Alí, o contato com mestres do quilate de H.J.Koellreutter, Manoel Quezada, Yves R.Schmidt e outros contribuiu em muito para seu aperfeiçoamento.
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“BOLINHO DE CARNE COM BERINJELA” – A BANDA
No ano de 1.981, Sachi fundou com outros amigos aquela que seria uma das Bandas de destaque no cenário musical paulistano e nacional. No rastro do chamado “Movimento dos Independentes”, a Banda “Bolinho de Carne com Berinjela” marcou presença. Em decorrência do bloqueio que as grandes gravadoras impunham aos novos talentos, aqueles artistas se autofinanciavam e se autoproduziam. Era época de grande efervescência no cenário musical paulistano, e os chamados “espaços independentes” abriam as portas para essa nova geração. Assim, em locais como o Teatro Lyra Paulistana, o Espaço Mambembe, o Espaço Off, o Teatro do Bexiga, as Unidades do SESC/SP, o Centro Cultural São Paulo e tantos outros, o talento de Sergio Sachi e o “Bolinho” brilhou, ao lado de artistas como Arrigo Barnabé, Itamar Assumção, Grupo Rumo, Grupo Língua de Trapo e outros.
O primeiro registro em estúdio do trabalho da Banda é o Compacto Duplo “Bolinho de Carne com Berinjela”, no qual está incluido o samba de breque “Obsessão”, de G.Andreotti – sem dúvida o maior sucesso do Conjunto.
O “Bolinho” teve intensa atuação nos eventos “Semana Elis Regina”, promovidos pela Associação “Elis em Movimento”, Estes eventos trazim diversos artistas ao longo da 3a semana de Janeiro, entre 1.9984 e 1.989. Mesclavam artistas revelados por Elis com novos talentos. O “Bolinho” foi considerado o melhor fruto deste projeto. Além das “Semanas”, a banda realizou inúmeros shows pelo Estado de SP, e também no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e outros. Participou também de inúmeros Projetos institucionais – “Arte nas Ruas”, “Som do Meio Dia” (PMSP), “Novos Talentos”, “São Jovens”, “Música na Praça”, etc., promovidos por entidades como o SESC, a Secr.de Estado da Cultura/SP, a Rádio USP e etc..
“TUDO”, o LP da Banda foi lançado em 1.987, e teve a Produção do Compositor FLÁVIO PREZZI, que assina 2 das canções do álbum – “Catzo, Por quê?” e “Momento Infernal”.
LP “TUDO” – Vinil/1.987
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CD “O RETORNO DOS NÁUFRAGOS” – 2.004
CARREIRA SOLO
Dissolvida a Banda, Sachi recolheu-se por um período, para reflexões e amadurecimento. Retoma sua carreira no ano de 1.996, com o lançamento do seu primeiro CD-Solo – “Figurino”. Simultaneamente, funda a ARTENOVA ESCOLA DE MÚSICA, onde pode dedicar-se também ao ensino musical e à formação de diversos profissionais na área musical. Dedicou-se também, neste período, à Produção Musical de outros artistas e à elaboração de arranjos.
“FIGURINO”, o primeiro álbum solo de Sergio Sachi, trouxe outras canções de sucesso além da faixa título Destaque especial para os hits “Na Transversal do Tempo” e “Roseira”. Sachi acrescentou às composições próprias, canções de outros compositores – Carlinhos Só, Jofersi, Cristina Vasconcellos (com quem assina a parceria em “Pele”). Este álbum, de estréia, foi ouvido e recomendado pelo grande Johny Alf, e teve sua primeira edição, independente, esgotada 5 meses após seu lançamento, mesmo sem um sistema de distribuição adequada (“calcanhar de aquiles” dos produtores independentes).
Na trilha deste êxito inicial, novos álbuns vieram completando a produção de Sergio Sachi:
2.001 – Álbum “Vento da Mudança”
2.004 – Álbum “O Retorno dos Náufragos” (com banda Bolinho de Carne com Berinjela)
2.006 – Álbum “Noturnas Cordas – Música Para Violão Brasileiro” (Instrumental/Violão)
2.013 – Álbum “Arte”
2.015 – Álbum “A Cela e o Vôo”
Encontra-se como projeto, no momento, o novo álbum “Coração do Mundo”. O compositor elabora medidas para meterializar esta nova Produção.
Veja a Discografia completa de Sergio Sachi na Página “ÁLBUNS”
A PROPOSTA ESTÉTICA
Das fontes que contribuíram para a concepção estética de Sergio Sachi na construção da sua proposta artística jorram as cristalinas águas da Música Popular Brasileira. Seus “mestres” foram aqueles que lançaram as bases irretocáveis desta Música de alta qualidade, que conquistou merecido espaço não só no Brasil, como também no Exterior. E aqui falamos de Milton Nascimento, Chico Buarque, Tom Jobim e tantos outros. Sob o aspecto instrumental, violonista que é, Sergio Sachi buscou referências nos grandes violonistas brasileiros – Baden Powell, Paulinho Nogueira, Canhoto, e… Heitor Villa-Lobos, cuja Obra para Violão Brasileiro é divisor de águas. As grandes bandas internacionais dos anos 70 também fazem parte desta rica mistura – Led Zepellin, Deep Purple, Yes, Pink Flloyd, Beatles.
Sob o aspecto literário das suas canções, Sergio Sachi inova de forma original quanto ao conteúdo. As letras das canções são, como observou o saudoso Johny Alf,, de caráter “existencialista”. Bem elaboradas e muito rebuscadas, provocam a introspecção do ouvinte. Tocam em pontos de sensibilidade raros, como poucos artistas têm a capacidade de realizar. Aqui, sugerimos, em especial, a leitura da letra da canção “A Cela e o Vôo” – expressão integral da Proposta de Sergio Sachi. Quanto a este aspecto específico do conteúdo, Sergio Sachi busca referências de forma incisiva na Filosofia Espírita. É Artista dedicado à construção de uma nova linguagem – a “Arte do EspÍrito” – ESPIRARTE – ,pois crê no papel fundamental que esta “nova Arte” desempenhará nas transformações planetárias do novo século..
TEATRO E DRAMATURGIA
Paralelamente à sua intensa produção na área musical, Sergio Sachi também tem atuação na área teatral, com a produção de trilhas sonoras e Textos. além de musicais. São de sua autoria o Musical “Olga – o Musical” (sobre a trajetória de Olga Benaário), e as Comédias “Obsessão I – Um Espírito me Persegue” e”Obsessão II – O Genro e a Sogra”.
Veja maiores detalhes na Página específica “Teatro e Dramaturgia”.
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