MÚSICA “ESPIRITA?
MÚSICA “ESPIRITUALISTA”
MÚSICA “DO ESPÍRITO”?
De que se trata, afinal?
A Música de caráter religioso tem longo histórico nas tradições humanas.
No Oriente, com especial destaque para a Índia, a utilização da arte musical tem grande importância, como sabemos. Mas, este casamento entre Música e Religiosidade remonta a muitas Eras passadas.
Na Pré História, nossos antepassados, incapazes de explicar as forças da Natureza que os ameaçavam, recorriam a rituais diversos para “apaziguar os deuses”, como descrevem os antropólogos. Nas tradições ocidentais, a arte da Música assumiu, sempre, importância de destaque quando se trata de religiosidade. Para nós, do Ocidente, há um significativo “divisor de águas” neste campo – a Grécia. Herdando os ensinamentos egípcios, foram os gregos da Idade do Ouro que estabeleceram as bases do Tonalismo, que utilizamos até os dias atuais. Assim surgiram, a partir dos ensinamentos do Sacerdote egípcio Hermes Trimegisto, os 7 Tons da Escala Musical, resumidos, grosso modo, nas 7 notas musicais- dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Para os Gregos, , as melodias tinham papel importante na vida social, pois cada Escala correspondia a uma determinada função – música para fins militares, música cívica, música para festas, e… música religiosa.
Herdeiros da Cultura Grega, os Romanos também utilizavam a Música para seus fins específicos. E aí incluía-se a religiosidade. Sim, pois os “deuses” precisavam sistematicamente ser apaziguados. Com o Renascimento, surge a Música de Concerto, herdeira direta do acervo cultural mantido pelos monges nos mosteiros do Período Medieval. E grandes compositores utilizaram a Música para expressar sentimentos de religiosidade – Bach, Mozart, Handel, Gounod… Aquí, destacamos por exemplo a “Ave Maria” de Gounod, popularíssima até os dias atuais.
Resgatando assim, de forma muito breve, nosso longo “namoro” com a música de caráter religioso, chegamos aos nossos dias.
Dizem os arautos da Nova Era, com especial destaque para o médium Chico Xavier, que a Humanidade encontra-se no limiar de uma nova fase. Esta implicará em um grande crescimento, no que diz respeito à evolução espiritual e moral do planeta. Esta nova fase inclui, especialmente, um novo “Renascimento das Artes”, com a reencarnação de muitos dos grandes artistas que virão, para dar prosseguimento às suas Obras.
Então, no campo específico da Música, qual seria, ou será, o nome mais adequado para definir essa “nova Arte”?
Os Espíritas, em geral, vêm adotando, sem grandes questionamentos, a expressão “música espírita”. Será adequada? Se sim, deveríamos então passar a denominar a chamada Música Sacra, termo universalmente aceito, de… “Música Católica”… Sim, porque expressa valores oriundos da Igreja Católica.
Aprofundando mais o questionamento, haveria então uma “música evangélica” (ao invés de “gospel”), ou uma “música budista”, ou ainda, uma “música muçulmana”… Cremos que nenhum destes termos é realmente adequado, por uma razão: a Música não tem “religião”. É Arte, simplesmente.
Poderíamos, talvez, adotar a expressão “música espiritualista”. No entanto, essa expressão não especifica de forma adequada o ponto de vista de certas crenças específicas, no que diz respeito à questão puramente religiosa.
Já que estamos tratando de uma “Nova Era”, em que os valores espirituais sofrerão grandes modificações, e na qual a visão espiritual da Humanidade será, como se afirma, ampliada de forma decisiva, esta será então a Era do Espírito.
Que tal, então, a expressão “Música do Espírito”?
Para pensar.
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PARA SUA ANÁLISE E REFLEXÃO
Onde os compositores espíritas estão de fato inovando? Assista aos vídeos e analise:
“AVE MARIA” de Gounod- música “sacra” com Sarah Bryckman
“PARAFUSO” – música “espírita” – Grupo Vocal União e Harmonia
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